Amigos concurseiros!
Em primeira mão, resolvo aqui a prova de Finanças e Contabilidade (questões 66 a 84) do Concurso Público do BRDE, realizado neste domingo (12-02-2017) para o cargo Analista de Projetos – Área Econômico-Financeira. Se não me engano, as provas foram realizada nas Capitais dos Estados da Região Sul: Porto Alegre, Floripa e Curitiba.
Como de costume, antes de resolver a prova, gosto de fazer uma análise sucinta da prova aplicada.
Realmente foi uma prova cansativa: além de 84 questões objetivas, tivemos duas dissertativas. Uma prova bem “punk” de Língua Portuguesa, com 20 questões, com dois textos longos para leitura e interpretação. Uma parte “light”, envolvendo atualidades e inglês, 8 questões um tanto demoradas de raciocínio lógico (que ainda pretendo resolvê-las) e mais algumas questões de legislação bancária específica. Pra finalizar, a parte final da prova, envolvendo Contabilidade, Análise de Balanços e Finanças: 19 questões que exigiram do candidato velocidade nos cálculos e na identificação rápida de valores constantes dos diversos demonstrativos financeiros disponibilizados. É justamente nessa parte da prova que pretendo me focar, resolvendo as questões de Contabilidade do Concurso Público para o Cargo de Analista de Projetos – Área Econômico-Financeira do BRDE.
A propósito, antes de continuar, sugiro o acesso da prova limpa e completa aqui, imprimindo e acompanhando as explicações a seguir; afinal, ao menos no meu ponto de vista, um estudo sério e honesto não pode prescindir de anotações e consulta à prova.
Veja bem que, das 19 questões apresentadas, 13 têm base nos demonstrativos dados nas páginas 22, 23 e 24 da prova.
Sobre os demonstrativos: o primeiro (p. 22) apenas discrimina a forma do financiamento ao longo dos anos e não é usado pra nada. Temos, nas páginas seguintes, nessa ordem, um Balanço Patrimonial, uma DRE e uma DFC, todas projetadas de 2015 a 2025 em colunas: essas serão nossas ferramentas de trabalho para resolver grande parte das questões.
Lembrando que esta prova de Contabilidade da Banca Fundatec foi bem similar à prova aplicada para o mesmo concurso em 2015 (mesma Banca), que você também pode acessar aqui. Por isso, eu costumo dizer para meus alunos que o estudo por provas anteriores, e principalmente, verificar o comportamento da Banca responsável pelo concurso, é fundamental para o sucesso do estudante para se antecipar e evitar surpresas em qualquer prova de concurso público.
Vamos de uma vez às questões resolvidas!
Questão 66 – O cálculo projetado da EBITDA para 2016 é de:
Resposta: o EBITDA (Earning Before Interest, Tax, Depreciation and Amortization), em bom português “lucro antes das taxas, impostos, depreciação e amortização”, é um indicador moderno e badalado, utilizado em grandes corporações internacionais, buscando ser um “pedaço puro” do fluxo de caixa operacional da empresa. Um fluxo proveniente unicamente da operação da empresa, não contaminado com investimentos em giro e capital fixo, nem pagamento/recebimento de juros, nem tampouco pelos impostos. Assim, buscamos na DRE/2016 o lucro da atividade (ou lucro operacional) e a depreciação incorrida em 2016 no Ativo Permanente (tem também na DFC). Pronto! Teremos o valor da EBITDA, de acordo com a fórmula abaixo:
EBITDA = LUCRO OPERACIONAL + DEPRECIAÇÃO = 115.693 + 254.658 = 370.351
No gabarito, temos na Letra C o valor de R$ 370.350,00. Pode marcar essa, sem medo!
A propósito, o Balanço Patrimonial disponível na prova é das antigas: usa conceitos superados, tais como Ativo Permanente, Passívo Exigível a Longo Prazo, Diferido, Duplicatas Descontadas classificada no Ativo… termos alterados desde 2007, pela nova legislação societária e doutrina contábil.
Questão 67 – O cálculo projetado do Endividamento Geral para 2017 será de:
Resposta: o endividamento geral (EG) é uma relação entre o capital de terceiros e o total do ativo. Ou seja:
EG = (PC + PELP)/ATIVO = (1.129 + 1.012)/4.805 = 2.141/4.805 = 0,445 = 44,5%.
Letra E, portanto. Basta verificar os valores no BP/2017, e fazer as devidas somas e divisões. Lembrando que numa prova assim, como as alternativas disponíveis nos gabaritos são bem distintas umas das outras, podemos descartar o três algarismos da centena para a conta ser mais rápida e fácil de fazer, especialmente para uma prova onde o tempo médio por questão é de pouco mais de 3 minutos. Ou seja, em vez de usarmos 1.129.324, usaremos apenas 1.129; ou em vez de 4.805.121, usaremos apenas 4.805. Para a operação de divisão, fica muito mais limpo o cálculo, e o valor é praticamente o mesmo ou o mais próximo do gabarito da questão. Vai por mim!
Questão 68 – O cálculo projetado do Endividamento Financeiro para 2018 será de:
Resposta: o endividamento financeiro (EF), por sua vez, é a relação dos empréstimos com o Ativo Total. Nada mais do que isso. Vai lá no BP/2018, e teremos 1.012 de empréstimos, sendo o Ativo Total nesse ano de 4.491. Então:
EF = EMPRÉSTIMOS/ATIVO = 1.012/4.491 = 0,225 = 22,5%. Acertou quem marcou Letra B.
Questão 69 – O cálculo projetado para a Lucratividade Bruta para 2017 será de:
Resposta: lucratividade ou margem bruta nada mais é do que a relação entre o lucro bruto e as vendas líquidas. Ou seja, vai lá na DRE/2017, verifica os valores, e joga eles na seguinte fórmula:
MB = LB/RLV = 1.069/3.242 = 0,329 = 32,9% . Pronto! Ficou feliz? Então marcou Letra E.
Questão 70 – O cálculo projetado para a Liquidez Corrente para 2016 é de:
Resposta: um dos índices mais conhecidos na Análise de Balanços, a Liquidez Corrente é um índice de solvência que mede a relação entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante. Contador/Administrador/Economista que se preze tem que conhecer esse índice, galera! Vai certinho no BP/2016 e procura os valores, aplicando na fórmula abaixo:
LC = AC/PC = 2.765/1.116 = 2,47
Lembrando que a Liquidez Corrente é um índice, e como tal, não possui percentual. O ideal é que este índice fique acima de 1, ou seja, para cada real de dívidas a pagar, teremos, no caso, R$ 2, 47 para liquidá-las. Nos gabaritos oferecidos pelo examinador, dentre outros, temos 2,47% (letra C). Reitero que essa medida não é percentual! É apenas um número, um índice. Contudo, foi considerada no gabarito oficial… Essa vai ser sem choro, pois não creio em anulação da questão em razão desse detalhe, que torna, sim, ao meu ver, o gabarito errado.
Questão 71 – O cálculo projetado para a Liquidez Geral para 2017 é de:
Resposta: outro índice de solvência bem conhecido, a Liquidez Geral mede a relação entre a soma dos ativos circulantes e realizáveis, com a soma dos passivos circulantes e exigíveis. Ou seja, vai lá no BP/2017 e procura os devidos valores, para substituir na fórmula abaixo:
LG = (AC + ARLP)/(PC + PELP) = (2.444 + 0)/(1.012 +1.129) = 1,14
Letra B, portanto. Apesar da insistência do examinador em considerar percentuais para medidas de liquidez…
Questão 72 – O cálculo projetado para a Rentabilidade Patrimonial para 2019 será de:
Resposta: agora, vamos para os índices de rentabilidade. Aqui o examinador quer saber a rentabilidade do Patrimônio Líquido, ou seja, Lucro Líquido/Patrimônio Líquido. Aqui temos o conhecido quociente de Dupont denominado ROE (Return on Equity) = LL/PL = 726/4.062 = 0,178 = 17,8%.
O gabarito oficial dessa questão deu como resposta correta letra E. Ocorre que nenhum gabarito contempla a resposta certa. O que percebi foi que o examinador se perdeu na questão, usando como referência o Lucro Líquido de 2019 e dividindo este valor pelo PL de 2018. Ou seja, 726.592/3.336.051 = 0,2178 = 21,78%. Letra E. Mas é certo que vai ser anulada, ou não me chamo Alexandre.
Questão 73 – O cálculo projetado para a Rentabilidade do Ativo para 2024 será de:
Resposta: mais um índice Dupont. Antes, a nossa medida de retorno era o PL. Agora, vai ser o próprio Ativo. A fórmula do quociente, mais conhecido como ROA (Return on Assets) = LL/ATIVO = 1.092/8.832 = 0,123 = 12,3%.
Novamente, não temos alternativa correta disponível da questão por erro da banca. Foi utilizado no cálculo para se chegar ao gabarito o Lucro Líquido de 2024 em relação ao Ativo Total do ano de 2023, para se chegar na resposta do gabarito. Como toda questão anulada reverte como certa pra todos, anota mais um ponto aí.
Questão 74 – O cálculo projetado para a Lucratividade Líquida para 2023 será de:
Resposta: olha o ano de 2023 aeee… A questão pede tão-somente a Margem Líquida, cuja fórmula é:
ML = LL/VENDAS LÍQUIDAS = 1.000/3.826 = 0,261 = 26,1%. Pra acertar essa, bastava conhecer a dita cuja fórmula, saber procurar na DRE, fazer a divisão, e correr pro abraço, marcando Letra D.
Questão 75 – A Necessidade de Capital de Giro, em reais para 2018 será de:
Resposta: nossa… he he he… essa prova parece o filme “De volta para o futuro”… Mas beleza! Agora o examinador vem com o indicador conhecido como NCG ou NKG, que nada mais é do que a diferença entre os ativos cíclicos e os passivos cíclicos. Lembrando que os ativos cíclicos assim como os passivos cíclicos constituem as contas que fazem parte das operações usuais da empresa. Temos nos ativos cíclicos as seguintes contas: duplicatas a receber, estoques e adiantamentos a fornecedores. Também temos nos passivos cíclicos as contas: fornecedores, impostos a pagar, IR a pagar e CS a pagar.
Nossa cálculo, portanto, vai ficar assim, de acordo com a fórmula abaixo:
NKG = ativo cíclico – passivo cíclico = (141.600+195.956+65.319) – (97.978+17.652+19.839+8.257) = 260.172
Na letra E, temos o valor de 260.171. E não é que o gabarito oficial considerou essa mesmo???
Questão 76 – O total do Ativo Cíclico em reais para 2021 será de:
Resposta: vamos agora para o ano de 2021. Como recentemente comentado na questão anterior, o ativo cíclico constitui as contas: duplicatas a pagar, estoques e adiantamentos a fornecedores. Pronto! Vai ali no BP/2021, procura as continhas que eu te falei e seus respectivos valores e soma. Letra E: 402.875.
Questão 77 – Com um custo de oportunidade de 12% a.a., o cálculo do VPL ao longo do período foi positivo. Isso significa que:
a) A TIR é superior a 12% – certa: via de regra, quando o VPL for positivo, a TIR é superior ao custo de capital, temos portanto o gabarito oficial da questão
b) A TIR foi inferior a 12% – errada: uma vez que sendo a TIR inferior ao custo de capital do projeto, inviabiliza seu implemento. Mas isso não é regra… às vezes, pode ocorrer conflitos entre as técnicas de análise de investimentos, mas o examinador não quis entrar nessa seara…
c) O investimento não é viável economicamente – errada: claro que é viável, uma vez que seu VPL é positivo!
d) O fluxo de caixa negativo nos dois primeiros anos inviabiliza o projeto – errada: uma coisa nada tem a ver com a outra, podemos ter fluxos negativos no começo, e depois fluxos positivos altos no fim, viabilizando a proposta de investimento.
e) O custo de oportunidade não interfere no cálculo do VPL – errada: claro que interfere, tanto que o VPL é inclusive uma função decrescente do custo de oportunidade.
Questão 78 – Em 2017, o Passivo Circulante em relação ao Passivo Total representou:
Resposta: na Matemática, uma coisa em relação à outra coisa, significa uma coisa dividida por outra coisa. Então, basta ir ali no BP/2017, e procurar os devidos valores: PC/PASSIVO TOTAL = 1.129/4.805 = 0,234 = 23,4%. O examinador arredondou a resposta certa para 23,5%, tornando a Letra C nosso gabarito oficial.
Lembrando que nessa questão poderíamos “titubear”, pegando erradamente o valor do passivo apenas. Mas é em relação ao Passivo Total. Lembre-se de que Ativo Total = Passivo Total. Então, Passivo Total = PC + PELP + PL. Nem é preciso, contudo, fazer a conta, pois temos os totais lá no BP/2017, assim… de mão beijada.
Questão 79 – De 2017 a 2018, as vendas cresceram:
Resposta: temos aqui uma simples questão envolvendo análise horizontal. Se, em 2017 tínhamos vendas de 4.320, e em 2018, tivemos vendas de 5.097, precisamos descobrir o crescimento percentual dessas vendas. Para fazermos isso, basta dividirmos o ano seguinte pelo ano-base, ou seja: 5.097/4.320 = 1,179. Descontamos o 1, e temos 0,179, ou 17,9% de crescimento. O examinador preferiu arredondar para 18%, indicando a letra C como gabarito correto.
Questão 80 – Considerando um investimento de R$ 3.770.000,00 no ano zero e o fluxo de caixa em reais abaixo, o Payback Simples desse investimento será de:
ano 0: – 3.770.000
ano 1: 18.597
ano 2: 596.407
ano 3: 805.289
ano 4: 843.000
ano 5: 843.000
ano 6: 843.000
ano 7: 843.000
ano 8: 843.000
Resposta: na técnica de análise de investimento denominada Payback Simples, não é considerado nenhum custo de capital no projeto dado. Essa técnica do Payback mede o tempo de retorno do investimento. Quanto menor, melhor; ou seja, em menos tempo o capital investido será recuperado. Essa é a ideia.
Portanto para resolvermos o problema, precisamos somar os fluxos simples de cada ano até chegar ao valor mais próximo possível do investimento inicial de 3.770.000.
Até o ano 5, a soma dos fluxos de 1 a 5 ficou em 3.106.293. Quanto falta agora para recuperar o capital?
Fazemos a seguinte conta: 3.770.000 – 3.106.293 = 663.707. Valor que ainda falta para recuperar o capital investido, certo?
No ano 6, temos mais 843.000, ao longo de todo o ano. Então, fazemos a seguinte divisão: 663/843 = 0,78 anos ainda faltam.
Para transformarmos anos para meses, basta multiplicarmos 0,78 x 12 = 9,43 meses. Ou seja, já conseguimos visualizar o gabarito como 5 anos, 9 meses, e mais alguma coisa… Letra C.
Questão 81 – A empresa YY realizou um investimento de R$ 2.500.000 no ano zero, e apresentou o fluxo de caixa abaixo. O Payback Descontado a uma taxa de 10% a.a. desse investimento será de:
ano 0: – 2.500.000
ano 1: 1.500.00
ano 2: 2.200.000
ano 3: 4.200.000
Resposta: é mais complicado de se resolver Payback Descontado em provas de concursos públicos; sabendo disso, o examinador já deu uma “canja”, reduzindo o fluxo para somente 3 anos.
Na técnica de análise de investimento denominada Payback Descontado, consideramos o custo de capital dado, que no caso, é de 10% ao ano.
Essa técnica do Payback mede também o tempo de retorno do investimento, e é sempre maior que o tempo do Payback Simples, uma vez que as taxas de desconto reduzem seus fluxos.
Assim, devemos para cada ano, dividir seu fluxo pelo fator de capitalização. Ou seja, no ano 1 teremos: 1.500.000/1,10; no ano 2: 2.200.000/1,21; e no ano 3: 4.200.000/1,331. Lembrando esses valores nos denominadores são obtidos a partir da exponenciação: 1,10 elevado na 1, 1,10 elevado na 2, e 1,10 elevado na 3.
Teremos, após as divisões, os valores de: ano 1: 1.363.636, ano 2: 1.818.181 e ano 3: 3.155.522.
Percebemos, agora, de cara, que o Payback se encontra no primeiro ano, uma vez que se somarmos os fluxos descontados de ano 1 e ano 2, passaremos do valor do investimento inicial de 2.500.000.
Precisamos saber, entre o ano 1 e o ano 2 quanto meses ainda precisaremos para recuperarmos o capital investido.
Fazemos agora a seguinte conta: 1.818.181/12 = 151.515/mês.
E finalmente fazemos (2.500.000 – 1.363.636)/151.515 = 7,5. Ou seja, precisaremos de 1 ano, 7 meses e meio para recuperar o capital investido. Letra C é o gabarito.
Questão 82 – Uma empresa X possui um Ativo Total de R$ 200.000,00, um Passivo Circulante de R$ 100.000,00 com custo médio de 30% a.a., mais um Passivo Exigível a Longo Prazo no valor de R$ 50.000,00 com custo médio de 12% a.a. Considerando que os acionistas desejam uma rentabilidade média de 25% a.a., qual deve ser a rentabilidade do Ativo Total ao ano?
Resposta: ao solicitar a rentabilidade do Ativo Total, o examinador pede o Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC), que nada mais é do que uma ponderação entre os diversos custos provenientes da estrutura de capital de certa empresa.
Primeiramente, devemos reconhecer as origens de recursos: PC (100.000), PELP (50.000) e PL (50.000).
O PL se refere aos próprios acionistas e seu valor decorre da diferença entre o total do ativo (aplicações de recursos) e os capitais de terceiros, afinal, se A = P + PL, temos que PL = A – P.
Considerando os pesos das origens de recursos na estrutura de capital da empresa temos PC (0,50), PELP (0,25), e PL (0,25). Todos valores calculados como relação do Ativo Total.
Agora, aplicando a fórmula do CMPC:
CMPC = (w1 x k PC) + (w2 x k PELP) + (w3 x k PL), onde w1, w2 e w3, representam os pesos de cada origem de recurso, e o valor de k, representa o custo de capital de cada origem de recurso isoladamente. Então:
CMPC = (0,50 x 30) + (0,25 x 12) + (0,25 x 25) = 15 + 3+ 6,25 = 24,25% ao ano. Gabarito Letra D.
Questão 83 – No BNDES Project Finance, a taxa de juros é calculada na fase de análise do projeto, levando-se em conta:
Resposta: Questão puramente teórica. Estão corretos os itens referentes a:
I – A classificação de risco dos controladores da beneficiária, conforme a dependência do projeto e do financiamento em relação ao mesmos.
II – O grau de alavancagem da beneficiária.
III – A suficiência, previsibilidade e estabilidade dos fluxos de caixa do projeto.
V – O valor, liquidez e segurança das garantias oferecidas pela beneficiária.
Assim, estão corretos os itens I, II, III e V – Letra C.
A propósito, os itens IV e VI estão errados, pois em nada pesam na decisão da formação da taxa de juros.
Questão 84 – O método de custeio consiste em atribuir aos produtos fabricados todos os custos de produção, quer de forma direta ou indireta, atendendo aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, principalmente no que tange ao Princípio da Competência. Reconhece os custos de produção como despesas somente no momento de venda, demonstrando de forma mais apropriada a confrontação da receita com a despesa na apuração do resultado, sendo aceito pelo fisco brasileiro. Estamos nos referindo a que método de custeio?
Resposta. É claro que o texto acima se refere ao método de custeio denominado Custeio por Absorção, que reconhece todos os custos, sejam eles diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, na formação do Custo da Mercadoria Vendida (CMV). Tanto a doutrina quanto a legislação societária são unânimes nisso. Gabarito Letra C.
Well, that´s all folks!!!
Espero ter auxiliado neste breve resumo dos conteúdos analisados em cada questão, ou quem sabe dado algum embasamento para possíveis recursos, especialmente em relação às questões de números 72 e 73.
Deixo abraço a todos, especialmente aos guerreiros que leram a resolução da prova até aqui… 🙂
Fiquem com Deus!