O modo como será dada a aula depende do que o aluno precisa: apenas preparação para uma determinada prova, ou um acompanhamento semanal da matéria vista em aula ao longo do semestre. Costumo focar meu trabalho no atendimento de longo prazo, mas faço o possível para nunca deixar “no pincel” quem me procura.
Em geral, a primeira aula é o momento no qual busco entender as dificuldades e pontos fortes do aluno em determinada matéria. Entendo que o trabalho de longo prazo dá um melhor retorno para um aprendizado eficaz do aluno, evitando assim correrias no final do período letivo.
Busco o entendimento racional da matéria pelo aluno. Em Matemática especialmente, isso realmente é possível. Aliás, em outras disciplinas afins isso é igualmente possível, como Contabilidade, Estatística, Matemática Financeira, Pesquisa Operacional, dentre outras. Irremediavelmente, algumas vezes é preciso que se decore algumas fórmulas, mas priorizo a lógica, e não apenas sua simples memorização.
Entendo que a resolução de exercícios é o ponto de partida em qualquer matéria da área exata. É ali que percebo dificuldades, e posso me dirigir um pouco à teoria, dirimindo dúvidas e voltando assim a novos exercícios. Em Matemática repetição é fundamental; por isso, o trabalho individual do aluno após as aulas é de suma importância para a fixação da matéria.
Meus alunos são meus amigos. Mantenho contato regular com ex-alunos. Apesar de dar aulas de Ciências Exatas, sei que lidar com pessoas envolve as Ciências Humanas. E o aluno invariavelmente é, assim como eu, passível de dificuldades e problemas emocionais que, sempre que posso, tento ajudá-lo a contorná-los… com limitações, afinal não sou psicólogo…
Considero que a aula particular vai além de uma mera visita regular ou esporádica, pois deve também incentivar o aluno a reverter uma situação negativa. Sempre enfatizo que cada minuto de aula comigo exige ao menos do aluno outro minuto de efetivo estudo individual. Sei por experiência própria que as matérias que ministro aulas requerem estudo dedicado, sem o qual a aula se torna inóqua.